Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Arizona, liderada por Ty Lebsack, descobriu que a viagem ao espaço afeta a atividade de genes que controlam o sistema imunológico e a resposta ao estresse.
Entre o fato de o espaço afetar a suscetibilidade dos astronautas a infecções e observações anteriores de que micróbios patogênicos se beneficiam da baixa gravidade, viagens espaciais longas poderão representar um grande desafio, acreditam os pesquisadores.
"Analisados em conjunto, nossos resultados apontam para a possibilidade de o sistema imunológico dos astronautas ficar comprometido no espaço", disse Lebsack, em nota.
Sua equipe focou o estudo no timo, uma glândula que os linfócitos T, parte fundamental do sistema imunológico. Eles compararam a expressão de genes no timo de quatro camundongos saudáveis que passaram 13 dias a bordo do ônibus espacial Endeavour e os de camundongos de controle que permaneceram na Terra.
Os cientistas determinaram que 970 genes individuais do timo mostraram diferenças de regulação, para mais ou para menos, em relação aos controles, sendo que 12 apresentaram variações significativas.
"os genes alterados que observamos afetam principalmente as moléculas sinalizadoras que têm um papel na morte celular programada e regulam como o corpo reage ao estresse", disse Lebsack. O trabalho será publicado no Journal of Cellular Biochemistry.
Fonte: Estadão OnLine
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