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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mais "Fumo" nos Fumantes!

Cigarro aumenta em até 70% chances de aterosclerose

As doenças cardiovasculares são a causa de uma em cada três mortes no mundo, e a aterosclerose, mal que pode atingir as artérias de todo o corpo, é a principal delas. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a doença é responsável por mais de 50% das mortes nos países ocidentais. Entre os fatores de risco, que incluem o sedentarismo e a predisposição genética, o cigarro é um dos mais significativos, aumentando em até 70% as chances de os fumantes desenvolverem o problema.

Conhecida como a "doença silenciosa", por evoluir sem sintomas perceptíveis e, muitas vezes, levar à morte sem que o paciente tenha a chance de iniciar um tratamento, a aterosclerose consiste no acúmulo de placas de gordura e colesterol (ateromas) nas artérias de médio e grosso calibre, provocando a obstrução ou o bloqueio do fluxo de sangue.

De acordo com o angiologista e cirurgião vascular Eduardo Fávero, o tabagismo está intimamente relacionado ao surgimento do problema, por causar inflamação na parede das artérias, o que intensifica a formação das placas de ateroma.

As consequências são muitas: Problemas causados pela aterosclerose variam de acordo com as artérias atingidas, podendo resultar, por exemplo, em infarto do miocárdio, insuficiência renal crônica e até em um acidente vascular cerebral (AVC) nos casos em que há obstrução das carótidas, responsáveis por levar o fluxo sanguíneo em direção ao cérebro - diz o especialista.

Ele lembra que outra região comumente atingida é a circulação dos membros inferiores, o que provoca fortes dores nas pernas ao caminhar e pode culminar na necrose dos membros. E chama atenção, ainda, para o fato de que, nos homens, uma aterosclerose na região pélvica pode resultar em disfunção erétil.

Além do tabagismo, outros fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose são alimentação inadequada, predisposição genética, sedentarismo, sobrepeso e complicações como diabetes, taxas elevadas de colesterol e hipertensão arterial. "No passado, o sexo também fazia diferença, sendo os homens os mais atingidos pela doença, mas a combinação entre fumo e consumo prolongado de contraceptivos orais, aliados à adoção de um estilo de vida sedentário, cada vez mais frequente entre as mulheres, as torna praticamente tão expostas às doenças quanto os homens", acrescenta o Dr. Fávero.

Para evitar o problema, o especialista recomenda a adoção de uma dieta balanceada, com o mínimo possível de gorduras animais; a prática de exercícios físicos e o controle das taxas de colesterol e da hipertensão.

Para os maiores de 60 anos, são necessárias visitas regulares ao consultório do angiologista, uma vez que, quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a eficácia do tratamento, feito com mudança nos hábitos de vida, medicamentos e procedimentos como o cateterismo e as cirurgias endovasculares.

E para os fumantes, o médico é categórico ao afirmar: o mais indicado é mesmo parar de fumar, já que o prejuízo causado pelo tabagismo é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados diariamente. A boa notícia é que quem abandona o fumo apresenta uma redução média de 50% do risco de ter aterosclerose após dois anos, em comparação a quem continua fumando.

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