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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Robô Biológico

Primeiro robô construído de "mofo" é construído

Cientistas da Universidade do Oeste da Inglaterra desenvolveram o plasmobot, robô fabricado a partir do plasmódio, uma espécie de mofo comumente encontrado em florestas, jardins e outros locais úmidos do Reino Unido. De acordo com o site PhysOrg o objetivo da pesquisa é fabricar o primeiro robô totalmente biológico, sem componentes de silício.

Esse projeto é pioneiro nosio estudos de computação não convencnal. Se é difícil imaginar como um robô possa ser feito de mofo em sua totalidade Andy Adamatzky, o professor que lidera a pesquisa, explica: "A ideia de um computador para a maioria das pessoas é uma peça de hardware com software projetado para realizar tarefas específicas. Esse mofo, ou plasmódio, é uma substância natural com sua própria inteligência embutida. Ele se propaga e procura por fontes de nutrientes, e quando encontra essas fontes se ramifica em uma série de veias de protoplasma", esclarece.

O plasmódio, estágio vegetativo do organismo protista Physarum polycephalum, é um material muito flexível. Além de conseguir resolver complexas tarefas computacionais como cálculo do menor caminho entre dois pontos (observe a foto ao lado) ele também pode mover objetos, uma vez que faz crescer tubos que oscilam e locomovem coisas. Também é possível fazê-lo crescer em determinadas direções ao aplicar estímulos luminosos ou químicos.

De acordo com o blog Beyond the Beyond da revista Wired, os robôs terão entradas e saídas paralelas, uma rede de sensores e o poder de computação esmagador dos supercomputadores atuais. O plasmobot poderá será controlado por gradientes espaciais de luz, campos eletromagnéticos e as características do substrato sobre o qual for colocado.

Apesar de estranho, o plasmódio pode ter aplicações extremamente benéficas para a humanidade. Segundo o dr. Adamatzky, o mofo poderá futuramente ser utilizado para levar pequenas quantidades de substâncias químicas a um local, usando a luz para propagá-lo; ou seu movimento poderia ser usado para ajudar a montar micro-componentes de máquinas.

No corpo humano o plasmódio poderá levar remédios a certas partes, ou poderá funcionar como milhares de pequenos computadores sob a pele que atuarão em rotinas que deixarão o cérebro livre para outras tarefas. Obviamente, todas essas aplicações, por enquanto, são especulações e, embora a tecnologia seja mesmo promissora, nada há, ainda, de prático construído sobre ela.

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